Bater-se Em Prol do Bem, Lutar Contra o Mal
Judaísmo - Nosso Caminho
- SINCERIDADE CONSIGO MESMO
É força do judaísmo exigir do ser humano um sincero exame de si mesmo, não somente uma vez por ano no dia de Iom Kippur, mas sim, todos os dias, perfazendo isto uma parte integral da nossa meditação quotidiana e das nossas preces. A nossa corajosa confiança no mundo tem uma base sólida somente na nossa própria experiência de que somos capazes de perceber, admitir e combater o mal em nós mesmos. A maldade no mundo tem a sua raiz na alma humana. Da nossa luta em prol do bem em nós ganhamos a força para bater-nos em prol do bem fora de nós mesmos.
- GARANTIR OS PRINCÍPIOS DA MORAL COM RESPEITO AO NOSSO CARÁCTER E À NOSSA CONDUTA
Os princípios de moral comuns perfazem uma parte essencial das obrigações religiosas do judeu. Cumprindo-os, ele presta a sua contribuição ao progresso e ao enobrecimento do mundo.
Não formamos o nosso carácter sufocando os nossos instintos, mas sim, dominando-os. A finalidade desses princípios é educar-nos para uma vida moderada, para a modéstia e para a abnegação, dispondo assim das nossas energias vitais para fins mais elevados, mais nobres.
- SER AMIGO/CAMARADA: AMIZADE, HONESTIDADE E JUSTIÇA
A nossa vida passa pelo convívio com outros: na nossa família e no nosso lar, no círculo dos nossos amigos e no meio do nosso trabalho. Cumprindo os nossos deveres com o próximo, amigo e camarada, contribuímos directamente para que reinem no mundo a verdade, a justiça e a confiança. Se isto é válido para todas as horas da vida, com mais razão o sofrimento e a doença nos dirigem seu apelo: devemos comportar-nos como camarada, prestando assistência eficaz aos doentes e atendendo a tudo o que se refere aos mortos.
- REALIZAÇÃO DA JUSTIÇA SOCIAL
A nossa religião nos atribui uma responsabilidade especial quanto ao uso de nossos bens materiais e da nossa posição social. A justiça social é o postulado clássico do judaísmo e a cada um de nós cabe concretizá-lo no meio em que foi colocado.
- SERVIR AO BEM GERAL
As nossas obrigações para com o próximo não são limitadas de maneira alguma. Todo o ser humano com quem estabelecemos contacto é o nosso próximo. É-nos ordenado, por isso, opor-nos a quaisquer movimentos de discriminação entre os homens, por serem eles verdadeiros assaltos ao plano do Criador. Este plano compreende todos os seres, a criação inteira; ainda mesmo tratando-se de animais ou de plantas, efectua-se o nosso serviço à Criação.